![](https://static.wixstatic.com/media/165cc4_c971423cfc6d45a99ba1f3d6e752c44e~mv2.jpeg/v1/fill/w_144,h_109,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/165cc4_c971423cfc6d45a99ba1f3d6e752c44e~mv2.jpeg)
Incensário é um recipiente ou vaso de metal, no qual é queimado o incenso em honra de Deus ou dos santos.
Antes do cristianismo, o incensário era usado, além de outras funções religiosas pagãs, para acender os círios que abriam o cortejo do imperador romano. Os papas adotaram esse costume e levaram o incensário para o redor do altar. O uso do recipiente nas igrejas cristãs remonta ao século IV, mas é no século IX que surgem as incensações do altar e do clero.
O incensário utilizado hoje na liturgia católica se chama turíbulo e suas dimensões normais ficam em torno de 20cm de altura. Seu peso é leve o suficiente para que até crianças possam usá-lo quando atuam como coroinhas em cerimônias litúrgicas, como é o caso da Bênção Eucarística, durante a qual é incensado o Santíssimo Sacramento.
No entanto, existe um turíbulo muito peculiar na catedral de Santiago de Compostela, na Espanha: ele tem 1m50 de altura e pesa nada menos que 53 quilos. É elevado a 20 metros de altura e, quando manejado mediante cordas para espargir o incenso pela catedral, pode chegar à impressionante velocidade de 70km/h!
Esse enorme turíbulo é conhecido pelo apelido de “Botafumeiro“, que, na língua galega, significa algo como “espargidor de fumaça”. O original foi construído em 1554 e roubado pelas tropas francesas em 1809. O atual foi fabricado 1851.