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  • Foto do escritorassociacao santiago

Quem começou com as setas amarelas?

Atualizado: 16 de jun. de 2022

Você também sentiu a emoção de ver a sua primeira seta amarela no Caminho de Santiago? Esse símbolo que indica um encontro adiante, que está ao alcance dos

seus pés ou a frente do seu coração indicando seus próximos passos com o amarelo vivo dos raios do sol! Setas que serão suas companheiras pelo trajeto, onde farão parte dos seus momentos mais íntimos, de transformação do ser Ser a cada passo!




As setas amarelas que unificam os Caminhos de Santiago e que se transformaram em seu ícone mais universal começaram a ser pintadas na década de oitenta —quando o Caminho de Santiago era um grande desconhecido e quase não havia estudos sobre essa tradição— pelos dois grandes promotores dessa peregrinação: Elías Valiña, conhecido como "O Padre do Cebreiro" e como gosta de ser chamado, e Andrés Muñoz, presidente da Associação de Amigos do Caminho de Navarra, que dedicou boa parte da vida à melhoria e à conservação do Caminho Francês e da Via da Prata. Desde então, diversas associações de amigos do Caminho melhoraram e mantiveram a sinalização em suas respectivas zonas de influência.




Hoje o seu trabalho de sinalização é considerado como a delimitação mais segura dos lanços originais do itinerário jacobeu. Além disso, promoveu a restauração da povoação d’O Cebreiro, que concluiu em 1971 com a inauguração do Museu Etnográfico.


Os seus indubitáveis méritos fizeram com que fosse nomeado por unanimidade comissário do Caminho de Santiago durante o I Encontro Xacobeo realizado em Compostela em 1985. Nas suas últimas vontades pediu à família que se encarregasse de que não se perdesse o uso da seta amarela no Caminho, pedido que assim cumprem os seus descendentes, com a ajuda das Associações





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